Sesc Carmo amplia debate sobre os direitos indígenas e LGBT 

Nos dias 11 e 13 de dezembro  o Sesc Carmo promove atividades que discutem a temática dos direitos humanos de forma ampla e de acordo com diversos olhares da sociedade. A data foi escolhida para honrar o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, em 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

No dia 11 de dezembro, terça-feira, às 18h, acontece a roda de conversa Mulheres indígenas e direitos humanos no meio urbano com Clarice PankararuTamikuã Txihi e Dxony Fulni-ô. A mediação é de Marcos Aguiar Leila Di Castro, produtores e indigenistas com experiência de mais de dez anos na atuação com comunidades indígenas.

A ideia é reunir mulheres líderes indígenas para um bate-papo sobre a cultura indígena e suas realidades no meio urbano. A partir de seu lugar de fala abrir a possibilidade de diálogo e contato com essas culturas e o público que frequenta a unidade. A cultura indígena é pouco conhecida da sociedade urbana, ainda mais quando se é apontado que somente na capital paulista vivem mais de 30 povos diferentes.

São mulheres de povos distintos e experiências diversas, sendo duas de São Paulo (Clarice Pankararu e Tamikuã Txihi) e uma do Distrito Federal (Dxony Fulni-ô). Além de falarem de sua realidade como mulheres e abordarem temas como preconceito e o lugar da mulher indígena na sociedade urbana, irão provocar diálogos, troca de experiências, vivências e demonstrar um pouco de sua cultura.

Clarice Pankararu é líder indígena do Povo Pankararu em São Paulo. Moradora da favela do Real Parque, junto a grande parte do seu povo. Bacharel em Serviço Social, presidente de uma das únicas e maiores associações indígenas no meio urbano brasileiro, a Associação SOS Pankararu de São Paulo.

Tamikuã Txihi é líder indígena Pataxó e Guarani Mbyá em São Paulo. Moradora da aldeia Guarani Tekoah Itakupé no Jaraguá. Bacharel em Serviço Social e líder na sua comunidade, uma das articuladoras do encontro estadual de mulheres indígenas em São Paulo.

Dxony Fulni-ô é líder indígena do Povo Fulni-ô de Brasília. Moradora do Santuário dos Pajés no DF e articuladora dos direitos das mulheres indígenas na mesma localidade.

No dia 13 de dezembro, quinta-feira, às 17h, haverá a exibição do documentário Meu Corpo é Político, seguida de debate com a diretora Alice Riff.

O documentário mostra o cotidiano de quatro militantes LGBT que vivem na periferia de São Paulo. A partir da intimidade e do contexto social dos personagens, o filme levanta questões contemporâneas sobre a população trans e suas disputas políticas.

Alice Riff é realizadora audiovisual e sócia da Studio Riff. Formada em Cinema e Ciências Sociais (FAAP, USP) está finalizando seu terceiro longa metragem documental. Seu trabalho permeia os temas de juventude e direitos humanos.

Serviço:

DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

Roda de conversa Mulheres indígenas e direitos humanos no meio urbano

Dia 11 de dezembro, terça-feira, às 18h.

Área De Convivência.
Não recomendado para menores de 14 anos.
Grátis – Inscrições gratuitas na Central de Atendimento pelo e-mail cursos@carmo.sescsp.org.br

Dia 13 de dezembro, quinta-feira, às 17h

Cine debate – Meu Corpo é Político com Alice Riff
Salão II
Não recomendado para menores de 16 anos.

Grátis – Inscrições gratuitas na Central de Atendimento ou pelo e-mail cursos@carmo.sescsp.org.br

 

Sobre Emílio Faustino

Formado em jornalismo, atua na área há mais de 15 anos. Amante da sétima arte, no YouTube apresenta o canal EmpoderadXs onde entrevista atores, diretores e ativistas. Atuou em empresas como Rede Globo e UOL, sempre com enfoque em cultura e ativismo. É diretor executivo e fundador do site EmpoderadXs, onde promove a união de minorias sociais e realiza seu sonho de dar voz para quem precisa.