40% dos homens gays e bissexuais querem filtro de raça em aplicativos de relacionamento

Estudo aponta que 40% de homens gays e bissexuais que utilizam aplicativos levam em consideração a raça de seu companheiro para iniciar um relacionamento.

Uma pesquisa do aplicativo “Chappy” que foi criado em 2017 revelou que dentro de seus usuários cerca de 500 homens gays e bissexuais britânicos, ou seja, 40% deles gostariam que aplicativos de relacionamento LGBT tivessem um filtro baseado em raça, cerca de 35% dos homens relataram já terem sofrido algum tipo de preconceito racial em aplicativos.

De acordo com Ozzy Amir, que é fundador do The BAME LGBT Charity e é militante em empoderar pessoas queer de cor no Reino Unido, esse fato é algo ligado diretamente ao racismo enraizado muito presente dentro da comunidade gay:

“Sob o disfarce de ‘preferências’, alguns se sentem confortáveis em ser abertamente racistas em relação às pessoas de etnias minoritárias”, disse ele. “Frases como ‘não curto negros, afeminados e asiáticos’ se tornaram a nova norma.”

O aplicativo Chappy se posicionou declarando que quando qualquer usuário tem qualquer comportamento racista e/ou preconceituoso ele é banido imediatamente, sem segundas chances.

E pra vocês a escolha do filtro indica um racismo enraizado ou seria apenas uma questão de prefrência? Deixe sua opinião nos comentários!

Sobre Guilherme Gonçalves

Paulistano, 27 anos e diretor de arte. Atuou em agências do meio digital, atualmente com foco em comunicação visual e redes sociais. Apaixonado por música, cinema , séries, moda e tudo que desconstrua os padrões sociais estabelecidos.