Islândia é o primeiros país a ter lei de igualdade salarial de gênero

A Islândia é o principal país com a maior igualdade de gênero, seguido pela Noruega e Finlândia no ranking de países de acordo com o Relatório Global de Igualdade de Gênero.
Agora a Islândia tem mais um motivo a mais para não perder o posto. Na última segunda-feira, entrou em vigor uma lei que torna ilegal pagar mais a homens do que as mulheres no país.
A medida será aplicada tanto nos órgãos governamentais quanto nas empresas do setor privado com mais de 25 funcionários. Todos terão de obter uma certificação especial do governo garantindo que ali existem políticas de igualdade salarial. Sem a certificação a empresa será multada.
Segundo o ministro da Igualdade e Assuntos Sociais da Islândia, revela ao The Guardian, as empresas públicas e privadas vão ser submetidas a auditorias: se as empresas respeitarem a igualdade salarial recebem um certificado, se não o fizerem terão de pagar uma multa.
Com isso, a Islândia se torna o primeiro país no mundo a tornar a igualdade salarial obrigatória. O plano é erradicar as disparidades salariais entre homens e mulheres até o ano de 2022.
A lei recebeu apoio de todos os partidos políticos no país. Lá, quase metade dos membros do Congresso são mulheres.
A Islândia é líder no empoderamento político feminino e na luta constante pela igualdade salarial.
Em 2017, pela nona vez, o país ocupou o primeiro lugar no Índice Global Gender Gap do Fórum Econômico Mundial, que classifica 144 nações com base em quão perto estão de alcançar a igualdade de gênero. Segundo o último relatório, a Islândia já havia eliminado 87% das diferenças entre gênero.
O Brasil ocupa o 90º lugar, ficando atrás de vizinhos como Argentina (34º), Peru (48º) e Venezuela (60º).

Sobre Nelson Granja

Paulistano. Formado em Comunicação Social. Já fiz de tudo um pouco nesta vida e ainda tem muita novidade para aprender. Admiro todas as formas de expressão cultural, mas são as artes visuais (Cinema, Teatro, TV, Séries, Artes Plásticas e Fotografia) que me fascinam. Sou G no LGBTQ+