Entregadores de app fazem greve nesta quarta por melhores condições de trabalho; Saiba como apoiar

Medidas protetivas contra roubos e acidentes, assim como o pagamento adequado por quilometragem percorrida são algumas das demandas apresentadas

Entregadores de aplicativos prometem uma greve em pelo menos seis Estados brasileiros (ES, RJ, SP, PE, MG e RS), mais o Distrito Federal, nesta quarta-feira (1º). O movimento tem realizado diversos posts pelas redes sociais convocando adesão à paralisação. Um live com lideranças da classe profissional está marcada para 20h, de hoje, para informações sobre diretrizes dos atos, previstos para as capitais dos Estados citados.

Dentre as reinvindicações, os entregadores pedem o fim do sistema de pontuação, em que os aplicativos definem os horários de pico, auxílio pandemia, com fornecimento de máscaras e álcool em gel, além de licença remunerada, em caso de contágio pelo coronavírus, por exemplo, e fornecimento de alimentação durante a jornada de trabalho.

Medidas protetivas contra roubos e acidentes, assim como o pagamento adequado por quilometragem percorrida são outras demandas apresentadas. Guilherme Silva, um dos líderes do movimento em Minas Gerais, explica que um dos pedidos urgentes é a ampliação da taxa mínima por entrega, que varia em média de R$ 4 a R$ 5, mais cerca de R$ 1 por cada quilômetro, depois do primeiro rodado.

“Não temos ainda um valor certo ainda de quanto exigimos de aumento, justamente por essas variações de quilometragem. Mas exigimos aumentos que ao menos levem em consideração os riscos que corremos, além de cobrir o tempo de espera do pedido nos restaurantes, que não é remunerado”, explicou.

Como apoiar os entregadores:

Com a hashtag #ApoieoBrequedosApps , os entregarores orientam a população sobre como se solidarizar ao movimento por condições mais dignas de trabalho. O pedido é que ninguém peça nada por aplicativo nesta quarta, e caso seja necessário comer fora, a indicação é que a pessoa retire o pedido nos estabelecimentos.Pelas redes sociais, o movimento já ganhou a adesão de diversos usuários.

Fonte: O Tempo