Indústria Musical Sueca se une contra o assédio e o machismo

Manifesto assinado por artistas e profissionais expõem problema em um dos países com maior índice de igualdade entre gêneros
Os países escandinavos sempre se apresentam como uma referência em setores sociais. É raro não encontramos um representante da região nas primeiras posições em estudos e pesquisas relacionados a qualidade de vida, distribuição de renda, entre outros, fato que apenas ratifica a competência do poder público e político nesses países.
Recentemente um relatório sobre a igualdade de gênero no mundo, feito pelo Fórum Econômico Mundial, cravou a Suécia como um dos países com maior índice entre pessoas. No estudo, os suecos estão em 5.º lugar.
 Lamentavelmente  nem mesmo a Suécia escapou da pandemia de casos de assédio e abuso sexual que se instalou durante o ano. (e pelo visto vai durar um bom tempo).
Uma carta divulgada em novembro de 2017 com pouco mais de duas mil assinaturas de artistas, empresárias, executivas, produtoras entre outros profissionais do ramo da música sueca contendo relatos anônimos de abusos e conduta machista na indústria escancarou o problema ao mundo.
São histórias de abusos (que passam por pedofilia e estupro) e conduta machista, assinadas, dentre outras centenas de mulheres, por estrelas da cena musical mundial Robyn, Tove Lo, Seinabo Sey, Caroline Hjelt e Aino Jawo (juntas formam a dupla Icona Pop).

Sobre Emílio Faustino

Formado em jornalismo, atua na área há mais de 15 anos. Amante da sétima arte, no YouTube apresenta o canal EmpoderadXs onde entrevista atores, diretores e ativistas. Atuou em empresas como Rede Globo e UOL, sempre com enfoque em cultura e ativismo. É diretor executivo e fundador do site EmpoderadXs, onde promove a união de minorias sociais e realiza seu sonho de dar voz para quem precisa.