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Os pré-candidatos à Presidência da República Manuela Dávila e Ciro Gomes comprometeram-se a aderir à plataforma de direitos lançada pela Aliança LGBTI, de acordo com a entidade. Com isso, ambos incluem no plano de governo pautas como a criminalização da LGBTfobia, o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas trans e políticas públicas direcionadas a toda a comunidade.
“Todas nossas demandas são constitucionais e foram fruto de seis meses de consulta pública à nossa comunidade pluripartidária. A pauta LGBTI ultrapassa a questão ideológica de partidos. Queremos dialogar com todo mundo”, disse o diretor presidente da Aliança LGBTI, Toni Reis, em entrevista ao portal HuffPost Brasil.
Em contato com todos os 35 partidos a disputarem as eleições em outubro, a Aliança LGBTI ainda aguarda a adesão de Guilherme Boulos, do PSOL – que já manifestou apoio ao movimento em entrevistas -, e espera respostas de Marina Silva, da Rede, e de Geraldo Aclkmin, do PSDB.
O PSL, partido de Jair Bolsonaro, também foi procurado pela entidade. “Se acatar, vai ser um candidato aliado. Sabemos que é difícil pelas declarações que ele fez, mas é uma possibilidade. É ele que vai ter que falar”, disse Toni Reis, ainda em entrevista ao HuffPost Brasil.
Até o momento, a Aliança LGBTI recebeu apenas uma resposta negativa, por parte do pré-candidato João Amoêdo, do Partido Novo. De acordo com Amoêdo, o PN fará uma política de direitos humanos, e não apresentará uma proposta específica para a população LGBTI.
